GR55 - GRANDE ROTA DAS RIBEIRAS DE ARCÊS, RIO FRIO E RIO TEJO
A primeira etapa da Grande Rota tem início Mouriscas, concelho de Abrantes.. Seguindo em direção a São Simão, o ramal de ligação conduz à Oliveira do Mouchão, com mais de 3350 anos.
Aconselhamos que siga o caminho orientado a Sul, por entre olivais faustosos, alcançando a Linha da Beira Baixa e o Rio Tejo, em área coincidente com o antigo Canal de Alfanzira, acompanhando-os rumo a Oeste. Infletindo pela subida, passando por baixo da ponte do caminho de ferro, os campos agrícolas preenchidos por olivais, conduzem-nos por uma jornada imersiva.
Após o asfalto, cruzamos pela direita, percorrendo a calçada romana até bem perto da ribeira de Arcês. Atravessando a ponte, e seguindo a galeria ripícola para montante, elementos notáveis do património construído, como açudes, moinhos e lagares, em harmonia com o ecossistema ribeirinho, compõem a paisagem. Depois da fonte do Meirão, tomamos o caminho em terra batida à esquerda, no interior da mancha florestal, até alcançar a Zona de Lazer da Lapa onde, antes de terminar a etapa ou iniciar a segunda jornada, a visita à Capela da Senhora da Lapa é obrigatória. |
Para quem pretenda fazer uma caminhada intermédia mais curta, a Zona de Lazer da Lapa é ponto de partida para a segunda etapa da Grande Rota. Cruzando a alameda ladeada por eucaliptos monumentais, o parque de merendas é uma boa solução para retemperar energias e contemplar a natureza. Antes de partir, a visita à Capela da Senhora da Lapa é obrigatória.
Seguimos caminho, contornando a pequena albufeira, em direção a Vale Formoso e atravessamos a zona florestal até à Capela de São Francisco de Assis, em Pisão Cimeiro.
Retomando o trilho, transpomos as pequenas hortas que conduzem a uma vasta mancha florestal até avistarmos Saramaga.
Continuando rumo a Este, e após o pequeno troço em asfalto, trilhamos pelo caminho sobranceiro aos terrenos agrícolas na margem de um dos afluentes da ribeira de Rio Frio para, depois da ponte, alcançarmos Queixoperra terminando a jornada, na “aldeia dos 7 juízos”. |
A última etapa da Grande Rota tem início em Queixoperra. Prosseguindo em direção a sul, o caminho florestal conduz à ribeira de Rio Frio, onde vários moinhos se cruzam com o trilho, destacando-se o núcleo do Poço das Talhas, exemplo notável da arquitetura popular.
Atravessando a ponte, percorremos a floresta, com o som da água a ecoar pelo vale, rumo ao Aterro dos Burros tomando, a seguir, o caminho até Lercas.
Dobrando pela passagem a sudeste, regressamos ao contacto com a ribeira, onde pequenas derivações concedem acesso a moinhos e lagar.
Seguindo a linha de água, cruzamos o asfalto, após o qual tomamos o caminho que leva até perto da Fonte dos Pinheiros, para depois alcançar a Capela de Nossa Senhora dos Matos. Serpenteando entre arvoredo e campos agrícolas, voltamos à ribeira de Rio Frio, força motriz de moinhos e lagares visitados pela rota.
Depois do Lagar do Domingos, trilhamos com destino a Cascalhos e, de seguida, para a Oliveira do Mouchão. A partir da árvore mais antiga de Portugal, sugerimos que siga o ramal de ligação a Mouriscas, onde terminará a jornada.
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PR2 ABT - MARTINCHEL
Património Natural O Rio Zêzere nasce na Serra da Estrela, a cerca de 1900m de altitude, junto ao Cântaro Magro, onde se define o início do maior vale glaciar da Europa. Trata-se de um afluente do Tejo, onde, a alguns quilómetros da sua foz, em 1951, foi inaugurada a Barragem de Castelo do Bode, que deu origem a uma albufeira com 60 kms de comprimento.
Para além de pinhais e eucaliptais, vislumbram-se algumas espécies típicas das matas mediterrânicas, como rosmaninho, urze-rosa, estevão, carqueja e medronheiro. Desenvolvem-se em solos pobres e degradados e possuem diversos mecanismos de resistência aos verões quentes, secos e prolongados, revelando grande capacidade de regeneração após a passagem dos incêndios. Nos espaços florestais é possível encontrar coelhos bravos, texugos, saca-rabos, raposas ou javalis, mas também aves como gaios, perdizes, milhafres ou águias-pesqueiras. A albufeira de Castelo do Bode constitui-se como habitat de um conjunto alargado de espécies piscícolas: boga, barbo, carpa, perca, savelha, achigã e lúcio-perca. |
Património Cultural A Barragem de Castelo do Bode foi inaugurada em 1951, no vale do Zêzere, entre os concelhos de Abrantes e Tomar. Trata-se de uma barragem de betão (do tipo arco gravidade), com 115 metros de altura e um desenvolvimento do coroamento de 402 metros, com três turbinas. Desempenha importante papel enquanto centro de produção de energia hidroelétrica e, desde a década de 80, tornou-se determinante no fornecimento de água, nomeadamente à cidade de Lisboa. A Igreja de São Miguel é um edifício de 1964, que tem no interior a lápide sepulcral de S. João Baptista e interessantes telas do séc. XVIII. Para além destes elementos patrimoniais, ocupam lugar de destaque fontes, azenhas antigas, bem como alguns fornos de cal e conheiras. Como tradições, permanece o cantar dos reis e elementos associados à matança do porco, às vindimas e à apanha da azeitona. |
Percurso O traçado desenvolve-se maioritariamente em caminhos agrícolas e florestais de terra batida e não apresenta declives significativos. Trata-se de um trajeto circular, de 10 kms, com partida e chegada à localidade de Martinchel, situada no norte do concelho de Abrantes.
A primeira fase do percurso afasta-se do Rio Zêzere e da albufeira de Castelo do Bode, cruzando espaços florestais, maioritariamente pinhais e eucaliptais. A partir do meio do trajeto, o mesmo volta a aproximar-se da albufeira de Castelo do Bode, sendo possível vislumbrar um belíssimo panorama sobre o grande lago e sobre o paredão da barragem. Na fase final, o traçado reaproxima-se de Martinchel, deixando o espaço florestal para deambular entre pequenas parcelas agrícolas, com as suas oliveiras e demais árvores de fruto.
O que pode ver Para além dos elementos patrimoniais já identificados, existe na proximidade deste percurso, nalguns casos em espaços onde passa o percurso um interessante conjunto de monumentos pré-históricos pouco conhecidos: Pedra Encavalada (Anta 5 da Jogada); Anta 3 de Vale Chão, junto a Martinchel; Conjunto Megalítico do Alqueidão, em Martinchel; Arte Rupestre em Martinchel e imediações, que integra uma figura antropomórfica e algumas rochas com covinhas.
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PR3 ABT - SOUTO
Património Natural O Rio Zêzere, pelo qual se estende a albufeira de Castelo do Bode, nasce na Serra da Estrela, a cerca de 1900m de altitude, junto ao Cântaro Magro, onde se define o início do maior vale glaciar da Europa. Trata-se de um afluente do Tejo, onde, a alguns quilómetros da sua foz, em 1951, foi inaugurada a Barragem de Castelo do Bode, que deu origem à enorme albufeira, com 60 kms de comprimento.
Para além de pinhais e eucaliptais, vislumbram-se algumas espécies típicas das matas mediterrânicas, como rosmaninho, urze-rosa, estevão, carqueja e medronheiro. Desenvolvem-se em solos pobres e degradados e possuem diversos mecanismos de resistência aos verões quentes, secos e prolongados, revelando grande capacidade de regeneração após a passagem dos incêndios. Nos espaços florestais é possível encontrar coelhos bravos, texugos, saca-rabos, raposas ou javalis, mas também aves como gaios, perdizes, milhafres ou águias-pesqueiras. A albufeira de Castelo do Bode constitui-se como habitat de um conjunto alargado de espécies piscícolas: boga, barbo, carpa, perca, savelha, achigã e lúcio-perca.
Património Cultural |
Ermida da Senhora do Tojo: Situada num local ermo, da sua primitiva fundação não há certezas. As notícias documentais mais recuadas conhecidas são do século XVII, em que se expressa a importância do santuário na região. As suas proporções são modestas, próprias de uma ermida de romaria, com evidências de remodelações em intervenções recentes, datando a última de 2004. Ainda assim, conservaram-se os alpendres para acolher os romeiros. No interior existe um espaço cuidadosamente conservado ao longo dos séculos, um nicho, designado pela população por “gruta”, que pretende sinalizar o local da aparição. O espaço onde se edificou a ermida está identificado como sagrado através de um cruzeiro e, nas suas imediações, existem pelo menos duas nascentes, uma conhecida por Fonte Velha, cuja tradição oral considerou santa, porque capaz de curar maleitas de pessoas e animais.
O Souto era, em meados do séc. XX, uma das freguesias de maior dimensão e com mais população do concelho de Abrantes, todavia a construção da Barragem de Castelo do Bode, com a albufeira a cortar a ligação a Tomar, bem como o desmembramento da freguesia, levaram à perda de importância desta localidade. |
Percurso
O que pode ver Ainda no Souto, pode visitar-se, mediante marcação, o Núcleo Museológico desta localidade, situado na antiga Escola Primária, onde se encontram objetos associados às atividades tradicionais da freguesia. Junto às ribeiras, são visíveis antigos lagares e antigas azenhas, que eram fundamentais no âmbito das atividades económicas destes espaços rurais.
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PR4 ABT - ALVEGA
Património Natural O Rio Tejo é o maior rio da Península Ibérica em extensão, nasce a 1593 metros de altitude, na Serra de Albarracín, em Espanha, e desagua no Oceano Atlântico, em Lisboa. Percorre 1100 quilómetros, dos quais 230 em Portugal, promovendo o encontro do Alentejo com a Beira e o Ribatejo. Parte significativa deste traçado desenvolve-se na proximidade da margem sul do Tejo. A paisagem é marcada pela presença de espécies ripícolas, como salgueiros, amieiros e choupos, bem como terrenos agrícolas. À medida que nos afastamos do Tejo, surge uma paisagem de Charneca, na qual ocupam lugar de destaque montados de sobro, pinhais e eucaliptais.
Igreja Paroquial de S. Pedro em Alvega - Templo de uma só nave, no interior pode-se apreciar uma boa tela do século XVIII, proveniente do Convento de S. Domingos (Abrantes). |
O traçado desenvolve-se maioritariamente por caminhos agrícolas e florestais de terra batida, nas proximidades do Rio Tejo, e não apresenta declives significativos. Trata-se de um percurso circular, de 12,2 kms, com início e fim na localidade de Alvega, sede da União das Freguesias de Alvega e Concavada - concelho de Abrantes, no decurso do qual se atravessam as localidades de Ribeira de Fernando e Monte Galego. No espaço mais afastado do rio, a sul da EN 118, o traçado desenvolve-se por um espaço de Charneca, com montado de sobro, pinhais e eucaliptais. Nas proximidades do Tejo, a norte da EN 118, o trajeto cruza planícies aluvionares, campos agrícolas particularmente férteis. |
Estação de Canoagem de Alvega - Zona de recreio e lazer inaugurada em 2016, dispõe de condições para a prática de canoagem e voleibol de praia. Tem espaço de proteção de embarcações, uma zona fluvial que permite a prática desportiva de atividades aquáticas, bar, esplanada, instalações sanitárias e chuveiros.
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PR5 ABT-CTC - Ribeira de Alcolobre
Património Natural Serpenteando os relevos da paisagem, a Ribeira de Alcolobre revela-se como um corredor de vegetação frondosa e abundante em vida. A sua flora ribeirinha é dominada por imponentes amieiros (Alnus glutinosa) que ladeiam as margens da ribeira, criando um autêntico cordão verde. Nas zonas mais sombrias, o feto-real (Osmunda regalis) encontra as condições perfeitas para prosperar, sendo frequentemente acompanhado por abundantes violetas-bravas (Viola riviniana). Ao longo do curso de água poderá ter a sorte de observar espécies animais emblemáticas, como o vistoso guarda-rios (Alcedo atthis) ou a esquiva lontra (Lutra lutra). Nas encostas que ladeiam o vale da ribeira, a vegetação mediterrânica impera. Destaca-se a ampla presença do sobreiro (Quercus suber), que surge acompanhado por um sub-bosque rico, constituindo o ambiente de eleição para a ocorrência de um amplo leque de aves e mamíferos, como a águia-cobreira (Circaetus gallicus), o gaio (Garrulus glandarius) ou a gineta (Genetta genetta). |
Ribeira de Alcolobre A Ribeira de Alcolobre, afluente do Rio Tejo, estabelece o limite entre o concelho de Abrantes e Constância. Compreende um vale encaixado, no qual se conservou de forma particularmente satisfatória o ecossistema ribeirinho e a galeria ripícola que ladeia as suas margens. Por entre a |
PR6 ABT - Rota da Auga e do Oiro
A Água é Ouro Vivo As linhas de água existentes ao longo da Rota compreendem os habitats mais bem preservados destas paragens, acolhendo uma elevada riqueza em fauna e ora nativas. Atente nas galerias ripícolas mais desenvolvidas, onde amieiros (Alnus | Descrição do percurso Com início em plena povoação de Carvalhal, a Rota evolui ao longo de uma área orestal que o conduzirá à aldeia de Carril. Descendo em direção ao curso da Ribeira do Vale de Tábuas, encontrará uma linha de água surpreendente, onde o aguarda um ecossistema ribeirinho bem preservado. São múltiplas as ruínas existentes, tais como azenhas, moinhos, muros e socalcos, testemunhando o passado agrícola da região e a importância da água para as atividades tradicionais. Abandonando o vale, subirá até ao extremo norte do percurso, em Matagosa, onde terá uma vista sobranceira à Albufeira de Castelo de Bode. Por entre um misto de pequenos bosques, matagais e eucaliptais, encontrará pelo caminho a povoação de Vale de Tábuas e Sobral Basto, antes de retornar ao ponto de partida.
Siga o caminho da Água A Rota da Auga e do Oiro desenvolve-se ao longo de uma sucessão de pequenos montes e vales, numa extensão de 25 quilómetros. Poderá usufruir de uma paisagem bucólica
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PERCURSO I - A NORTE DO RIO TEJO…”VIVER A NATUREZA
Dispondo de condições naturais de excelência, o concelho de Abrantes desfruta de dois dos maiores recursos hídricos do País que, com um ecossistema rico, permitem o contacto com a natureza e a prática de várias atividades de recreio e lazer. Falamos do Rio Tejo que atravessa o concelho numa extensão de cerca de 30 km, e da Albufeira de Castelo do Bode criada no curso do Rio Zêzere. Este percurso permite assim, conhecer o norte do Concelho de Abrantes - do Zêzere, onde a natureza oferece paisagens deslumbrantes e a possibilidade de poder desfrutar de atividades ao ar livre, ao coração do Tejo - maior rio da Península Ibérica.
Características Tipo de Percurso: de automóvel entre localidades e pedestre dentro das mesmas.
Percurso
Barragem de Castelo do Bode /Albufeira de Castelo do bode GPS: 39.543632N / 8.313818W
Martinchel GPS:39.539661N/8.309956W Folheto e percurso (.gpx e .kml)
Aldeia do Mato "Miradouro" Praia Fluvial de Aldeia do Mato GPS: 39.3233N / 8.1609W
Empresa concessionária da Praia Fluvial de Aldeia do Mato Segredos de Aldeia, Lda
GPS: 39.545084N / 8.277179W |
Souto GPS:39.57738N/8.235626W Folheto e percurso (.gpx e .kml)
Fontes GPS:39.606052N/8.229017W GPS:39.62321N/8.177733W
Carvalhal GPS: 39º34.000’N/08º11.544’W
Rio de Moinhos "Cais" GPS: 39.473604N / 8.246999W
Parque Urbano de Abrantes GPS: 39.2831N / 8.1301W
Alferrarede GPS: 39.479401N/8.190308W | Fornos de Cal A indústria abrantina da cal foi muito relevante até à década de 60. Há provas da sua laboração desde o século XV. A proximidade do Tejo facilitava a distribuição até Lisboa. Há vários locais onde se podem observar fornos e vestígios de pedreiras, destacando-se os da Barca do Pego, nas duas margens - pela sua beleza arquitetónica e monumentalidade.
Casa Anadia
Mouriscas GPS: 39.50371N/8.095293W Grande Rota do Tejo - Ligação a Ortiga. Folheto e percurso (.gpx e .kml) Grande Rota das Ribeiras de Arcês e Rio Frio, e do Rio Tejo. Folheto e percurso (.gpx e .kml)
Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes
Cerâmica Tejo
Canal de Alfanzira
Aquapólis - Parque Urbano e Ribeirinho de Abrantes GPS: 39.452217N / 8.193805W
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PERCURSO II - A SUL DO RIO TEJO...“CONHECER GENTES E TRADIÇÕES”
Este percurso permite conhecer o sul do Concelho de Abrantes onde as comunidades conservam as tradições e costumes de antigamente. Ou explore o curso do Rio Tejo através do GR12E7 – Caminho do Tejo, à pé ou de bicicleta desde Alvega ao Rossio ao Sul do Tejo.
Inicie a sua aventura pela Vila de Tramagal
Tramagal GPS: 39.454963N/ 8.239515W Miradouro da Penha autoria do Arq. Keill Amaral com vista para a cidade e monumento ao metalúrgico Duarte Ferreira, pioneiro da indústria metalomecânica em Portugal. Vale a pena parar e desfrutar da beleza da paisagem. De seguida o Memorial A Forja, GPS: 39.457535N / 8.250046W, da autoria do Arq. Charters D´Almeida, onde se encontram as ferramentas e utensílios do início do que seria uma das maiores empresas do País.Não deixe de visitar o Museu Metalúrgica Duarte Ferreira que integra a Rede Museológica de Abrantes com o propósito de salvaguardar o espólio e a memória da Metalúrgica Duarte Ferreira enquanto património material e imaterial do concelho e exemplo de um percurso da indústria metalúrgica portuguesa. Continuando, passará pela Estação da CP e Zona Industrial, onde se situam diversas empresas, além da linha de montagem da Mitsubishi Fuso em Portugal.Sugere-se uma visita à loja de vinhos Casal Coelheira.
S. Miguel do Rio Torto GPS:39.433011N / 8.212967W Ao entrar nesta freguesia visite a Capela de São Miguel, com as interessantes esculturas do século XVI da Santíssima Trindade e de São Miguel "trajado à moda do meado do século, com gibão de mangas golpeadas, meias calças". Ao sair da capela, subindo, encontra uma escola do lado direito. Pare para observar a paisagem sobre o Vale do Rio Torto. Ao entrar no centro da freguesia é possível observar casas com arquitetura característica: casa térrea, pequena, com uma ou duas janelas, portas com postigos que permitem a entrada de alguma claridade, fachadas caiadas e tiras em amarelo ou azul junto às portas e às janelas, pia ou poial no lado exterior para o convívio entre a população, entradas decoradas com baús e cantareiras (louceiros). Na parte mais antiga de São Miguel do Rio Torto foi edificada a Capela de Nossa Senhora da Conceição, a qual tem no seu interior uma bela escultura em jaspe do século XIX. O Fortim do Caneiro situa-se a 134 metros de altitude e foi um reduto militar do século XIX, que fazia parte da praça-forte de Abrantes. Deste local é possível admirar uma bela paisagem sobre o rio Tejo e a freguesia do Rossio ao Sul do Tejo. Em junho ocorre o Festival de Folclore onde é possível ver os trajes usos e costumes de antigamente.
Bemposta GPS: 39.351821N/8.140268W A sua existência remonta ao século XIII, quem está de visita à Bemposta, vindo de Abrantes, encontra do lado esquerdo um fontanário, e mais à frente encontra um oratório. A Igreja primitiva foi demolida e no seu lugar construiu-se, em 1967, a atual Igreja Matriz, dedicada a Santa Maria Madalena. Pode ainda observar-se o busto do Dr. Manuel Rodrigues Júnior que foi várias vezes Ministro da Justiça. Nesta Freguesia encontra-se ainda a Capela de Tamazim, construída em 1641 para comemorar a vitória sobre os Castelhanos. A visitar também na freguesia as lagoas artificiais do Casalão, em Chaminé e o Jardim Soares Mendes na sede de Freguesia. Salienta-se o fato de ter sido considerada uma zona de caça por excelência, facto documentado pelo Rei D. João I. No 1º fim de semana de setembro ocorre o Festival de Folclore onde é possível ver os trajes usos e costumes de antigamente. Ainda pode visitar o Núcleo Museológico de Bemposta na sede do Grupo Folclórico e Etnográfico de Bemposta, pretende retratar os usos e costumes dos finais do século XIX e inícios do século XX. O seu acervo é composto por indumentária; utensílios agrícolas; recriação de uma casa antiga da terra; representação da escola; bem como brinquedos de outros tempos. Acesso gratuito, porém requer marcação prévia no Grupo Folclórico e Etnográfico de Bemposta T 96 806 40 14 / 96 969 66 04 / E Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. / W http://www.gfebemposta1996.no.sapo.pt |
Vale das Mós GPS:39.34379N/8.065338W A sua existência conhece-se desde 1513, no entanto, só em 1985 passou a freguesia. Terra de sobreiros e várias fontes, que na época dos santos populares em junho são belamente decoradas.Depois de visitar a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, visite o lagar tradicional de azeite. Em Julho ocorre o Festival de Folclore em Vale das Mós onde é possível ver os trajes usos e costumes de antigamente. Em época Balnear aproveite e dê um mergulho na piscina desta freguesia. Piscina de Vale das Mós T 241 732 215.
S. Facundo GPS:39.383141N/8.103104W Freguesia criada no século XVI passeie no seu jardim, visite a Igreja Paroquial e aprecie a arquitetura tradicional das suas casas térreas. E por último, a caminho da Barrada, poderá ainda encontrar o Moinho de Vento na Herdade da Favaqueira.
Alvega GPS:39.474365N/8.044739W Ao entrar em Alvega é possível contemplar belas casas senhoriais, no largo da vila encontra-se a Igreja Matriz de S. Pedro, onde no seu interior é possível observar uma tela do séc. XVIII e uma estante missal em talha com o Brasão da ordem de S. Domingos, oriundo do Convento de S. Domingos, de Abrantes. Recomenda-se ainda uma visita ao Solar de Alvega. Junto à estação elevatória do sistema de rega, em Casa Branca, é possível observar os Pegões da Ponte Romana. Apesar de se atribuir à ponte um nome referente à época romana, a data da sua construção, de acordo com alguns estudos efetuados, remonta à época de ocupação Filipina (1580-1640). É uma vista espetacular do Vale do Tejo até Alvega. Folheto e percurso (.gpx e .kml)
Concavada – Terra do Poeta António Botto GPS:39.455149N/8.067055W Homenageado no Jardim com o seu nome. Nesta pacata aldeia observe os azulejos que decoram as fachadas das casas, alusivos a diferentes períodos da azulejaria e baixos-relevos. António Tomás Botto [1897 – 1959] nasceu na Concavada, freguesia de Abrantes, a 17 de Agosto de 1897 e faleceu no Rio de Janeiro a 14 de Março de 1959. Reconhecido escritor com uma vasta e valiosa obra de ensaios, peças de teatro, cantos e poemas
Pego - Aldeia das Casas Baixas e do Petisco GPS:39.462969N/8.149881W Aconselhamos um passeio pela aldeia das "casas baixas", onde se destacam as fachadas das casas decoradas com baixos-relevos, com os poiais no exterior e a decoração de algumas chaminés. Em Agosto ocorre o Festival de Folclore da Casa do Povo do Pego, onde é possível ver os trajes usos e costumes de antigamente.De salientar a nível industrial, a Central termoeléctrica do Pego. Nas diversas tasquinhas que ainda existem na aldeia do Pego, pode saborear à quarta-feira os petiscos típicos que resultavam da tradicional matança do porco como: bucho e tripa, chouriço, morcela, moura, farinheira, coração, orelha, língua, entrecosto, entremeada, febras, entre outros.
Rossio ao Sul do Tejo GPS:39.44945N/8.189449W Importante interposto fluvial no século XIX, através da construção da Ponte de Barcas em 1808, sendo possível observar os seus pilares da ponte rodoviária sobre o Tejo. Na freguesia, se possível, pare o carro e deambule pelas ruas do Centro Histórico. A caminho dos Mourões descubra o coreto localizado numa bonita praça. Junto aos Mourões encontra um antigo lavadouro, a Fonte dos Touros. O Jardim General Godinho, a caminho da igreja matriz, é também um local aprazível. Espalhadas pela freguesia existem algumas casas senhoriais. Aconselha-se também uma visita ao Núcleo Museológico da Igreja de N.ª Sr.ª da Conceição, situado na igreja paroquial e na sua maioria são peças de arte sacra. Acesso gratuito, porém requer marcação prévia no Centro Paroquial do Rossio T 241 333 493
Como locais de divertimento, aconselha-se a prática de Kart, no Kartódromo de Abrantes e do hipismo no Centro Hípico. Nesta freguesia poderá realizar diversas atividades desportivas como equitação ou karting por exemplo: | Kartódromo de Abrantes
Ab-Karting de Teles e Carvalho, LDA. F. 241 332 118 E Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. / W www.kartodromo-abrantes.com GPS: 39.44420N|-8.18439W Horário: Verão: 10:00 às 20:30; Inverno: 10:00 às 18:00 (hora de almoço: 13:00 às 14:00)
Centro Equestre de Abrantes Quinta da Feiteira - Coalhos – Pego T 241 377 298 / 96 761 25 58 / 96 242 59 24 / 93 325 74 62 F 241 377 298 E Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. / W http://www.centroequestredeabrantes.avantagro.pt/
Centro Hípico - Quinta do Cabrito Rua dos Canaviais – Cabrito | 2205 - 050 Rossio Sul Tejo T 91 831 04 80 / 96 838 76 57 E Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. / W http://www.quintadocabrito.pt
Aquapolis - Parque Urbano e Ribeirinho de Abrantes (Margem Sul) GPS:39.449582N/8.191102W Descanse e aproveite a envolvência do espelho de água. Estacione o carro e parta à descoberta da margem sul do Tejo que dispõe de uma praça coberta, Quiosque/ bar, zonas pedonais, espaços de lazer, parque infantil e parque equipado com aparelhos para exercício físico. Como marca do tempo encontramos, completamente integrados na paisagem, os Mourões, restos dos pilares de uma antiga ponte de barcas, construída no período das invasões francesas, a Fonte dos Touros, antigo lavadouro público recuperado, e uma escultura mural em mármore do escultor Santos Lopes com a inscrição de um excerto do poema de Fernando Pessoa “O Tejo é mais belo”. Na margem norte, em “diálogo” com o que resta dessa antiga ponte de barcas, destaca-se pela sua dimensão e ousadia a obra “Cidade Imaginária” do escultor Charters de Almeida. Não deixe de visitar o Parque Tejo – Turismo, Ciência e Lazer, infraestrutura integrada no Aquapolis, resultado da requalificação e valorização ambiental do rio Tejo, que funciona como espaço de apoio às atividades em contacto com a natureza e desporto. No ParqueTejo funciona ainda um Centro de Interpretação que permite conhecer os segredos do passado do Rio Tejo e as suas belezas no presente, privilegiamos o gosto pela ciência e pelo conhecimento. Seguindo as novas tendências turísticas, as valências do ParqueTejo vão desde o acolhimento de campismo e caravanismo às boas práticas do bikefriendly, incluindo o aluguer de bicicletas, favorecendo a hospitalidade aos amantes do ciclismo e do turismo de natureza.
Abrantes Fique mais um tempo na cidade florida, passeie pelas ruas do Centro Histórico e conheça o artesanato tradicional. Em Abrantes, o artesanato tradicional é muito rico e diversificado, outrora utilizado no dia-a-dia das populações rurais, é hoje símbolo de tradições e para muitos apenas uma recordação. Contudo, são os palmitos, os registos ou santinhos (um dos artefactos mais típicos), a arte do empalhamento (engenho de empalhar fundos e costas de cadeiras e bancos em junco ou palha), que mais enraizados estão no concelho e nos fazem recordar os costumes do passado como os trabalhos com retalhos e os bonecos regionais. Poderá visitar a exposição permanente no Welcome Center de Abrantes Visite também o Quartel Militar de Abrantes - Coleção da Cavalaria Portuguesa.No Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME), instalado no Quartel Militar de Abrantes, é possível visitar a exposição permanente “Memórias e Perspetivas da Cavalaria Portuguesa”, focalizada na Arma de Cavalaria do Exército Português. Reproduz alguns momentos e acontecimentos mais significativos da história militar portuguesa em geral e da cavalaria em particular, com início na pré-história e términus nas operações de paz internacionais. Visitável todos os dias. Carece de marcação para visitar às sextas-feiras, fins-de-semana e feriados e para visitas guiadas. Avenida de Aljubarrota – 2200 – 001 Abrantes T 241 330 518 E Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. GPS:39.464824N / 8.215933W
Pode encontrar na APP Descubra os restaurantes ou unidades hoteleiras próximos dos percursos que o convidamos a fazer ou ainda contactar o Welcom Center. |
GR33 - GRANDE ROTA DO ZêZERE
Paisagens deslumbrantes, o contacto com a natureza e a vida das aldeias banhadas pela Albufeira de Castelo do Bode, impõem-se nas 6 etapas que percorrem, por cerca de 45km, o Norte do concelho de Abrantes até chegar a Constância. Leitores de Paisagem e painéis informativos levam à descoberta do património local. Por entre caminhos de terra batida, campos de cultivo, plantações florestais e a passagem por uma “levada de água” na povoação de Água das Casas, é possível apreciar a flora existente e avistar a variadíssima avifauna característica da região. | Em Aldeia do Mato encontrará a praia fluvial e ainda uma estação intermodal que permitirá alternar entre locomoção pedestre, BTT ou canoagem. Para mais informações contacte o Welcome Center de Abrantes – 241 330 100 (tecla 6 + tecla 4). |
Rota dos 5 Castelos 5 Rios
Convidamo-lo a seguir o curso dos rios do Médio Tejo e a deixar-se levar pelo seu caudal, perdendo-se à descoberta dos tesouros que esperam por si! Terra de 5 castelos (Abrantes, Almourol, Ourem, Tomar e Torres Novas), o Médio tejo detém uma oferta diversificada assente num passado repleto de história e tradição. Os seus 5 castelos são inquestionavelmente notáveis testemunhos de seculos de património, envoltos em segredos, mistérios e lendas que fascinam quem por eles passa. | A Rota pretende levá-lo a visitar os municípios de Abrantes, Vila Nova da barquinha, Ourém, Tomar, Torres Novas, Entroncamento, Sardoal, Alcanena, Mação e Ferreira do Zêzere. Levante a sua brochura no Welcome Center de Abrantes GPS: 39°27’37.7”N 8°11’58.0”W |
GR12 E7 - Caminho do Tejo
Percurso linear de Grande Rota que se estende ao longo de 45km, com desníveis pouco significativos e piso variável. Tem início na estação de canoagem de Alvega e estende-se até ao parque ribeirinho de Constância – POMETEZE. Está desenhado em ambas as margens do Tejo pelo que é possível efetuar diferentes percursos e está marcado segundo as normas da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal. Pode ser efetuado a pé ou de bicicleta e também pelo rio Tejo em canoa, por praticantes medianamente experientes, tendo atenção às recomendações. Atravessa uma diversidade de paisagens, habitats e ambientes, que nos conduzem e nos encaminham ao longo de séculos de histórias, denunciando a importância estratégica do Tejo. | Pelo itinerário encontra-se uma biodiversidade rica, o canal de Alfanzira (Mouriscas), a capela da Senhora da Guia (Alvega) e a ponte das barcas (Rossio ao Sul do Tejo), entre tantos outros registos do passado histórico. É possível fazer a ligação com traçados vizinhos desenhados a montante, no concelho de Gavião, e a jusante no concelho de Vila Nova da Barquinha. Para mais informações e requisição dos respetivos folhetos de orientação dirija-se ao Posto de Turismo (GPS: 39.460503N / 8.199835W)
Ver folheto de orientação e percurso (.gpx e .kml). |