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    Barão da Batalha
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    Raimundo Soares
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    Ramiro Guedes
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    Largo

largos e praças

Praça Barão da Batalha

Antiga Praça da Palha de Baixo onde no passado se efetuava o mercado da palha para os animais. O atual topónimo foi atribuído pala Câmara Municipal a 10 de Agosto de 1859 como prova de reconhecimento dos serviços prestados pelo governador militar de Abrantes Sebastião Cabreira - Barão da Batalha que contribuiu fortemente para o desenvolvimento local.

 
Depois das remodelações dos finais do séc. XX passou a ser um espaço pedonal, acolhendo um grupo de esculturas de bronze da autoria de Óscar Guimarães que pretende simbolizar o espaço de lazer e convívio de várias gerações.

GPS: 39.461472N / 8.198306W


Praça Raimundo Soares

Antiga Praça do Concelho era o centro político e comercial de Abrantes. A sua atual designação foi-lhe dada em 1893 pela Câmara Municipal em homenagem a Raimundo Soares que nasceu em Abrantes e ocupou os primeiros lugares de confiança política em Abrantes, dos quais se destacam as funções de Presidente da Câmara Municipal.

 
Na Praça é de realçar a presença de um conjunto escultórico da autoria de Óscar Guimarães, a Fontes das Três-Marias, que simboliza a fonte que outrora ali existia. Não deixe de apreciar os Painéis comerciais de azulejos do Século XIX e o edifício da Casa da Câmara.
GPS: 39.463139N / 8.197667W


Largo Dr. Ramiro Guedes

Não há sociedade com futuro sem memória do passado.
Aproveitando a reabilitação urbana do centro histórico de Abrantes, o Largo Dr. Ramiro Guedes, pelo seu posicionamento estruturante face aos demais espaços públicos, assume um papel de espaço-âncora.
Foi por este motivo que o Painel histórico-cronológico de Abrantes foi concebido para o Largo Dr. Ramiro Guedes, passando a fazer parte integrante deste e resultando como elemento valorizador de toda a intervenção.


1 - Castelo | Fundação | Cavaleiro | Armas de Afonso I | Foral
Fundada por colonos cristãos em meados do século XII, a vila de Abrantes é integrada rapidamente na estratégia militar delineada por D. Afonso I. A doação do seu castelo e do seu vasto termo, feita pelo rei à Ordem de S. Tiago, em 1173, permitiu uma eficaz consolidação dos territórios conquistados e o estabelecimento de regras de organização comunitária, que o foral concedido em dezembro de 1179 veio regulamentar:
“Em nome da Santa e Indivisa Trindade Pai, Filho e Espírito Santo, ámen.
Eu o rei Afonso, filho do conde Henrique e da rainha Teresa, de comum acordo com os meus filhos, o rei Sancho, a rainha Teresa e a rainha Urraca, queremos restaurar e povoar Abrantes.
Concedemo-vos foral, de acordo com o modelo de Évora, tanto aos habitantes atuais como aos vindouros”.


2 - Desenvolvimento do núcleo urbano e do rio como entreposto comercial
Garantida a ocupação territorial, desenvolvem-se progressivamente as potencialidades económicas, decorrentes em grande parte da passagem do Tejo. O rei e o mosteiro de Lorvão intervêm diretamente na conservação e exploração do canal de pesca e por isso a vela cresce na encosta do monte virada a sul.
O mosteiro de Sta. Cruz intervém no domínio fundiário, adquirindo considerável número de propriedades no alfoz.
A nascente povoação adquire o estatuto de “entreposto comercial”, transacionando mercadorias com os principais portos do curso médio do Tejo.
A importância do seu desenvolvimento atesta-se de alguma forma no facto de ter sido doada a três rainhas portuguesas como dote: a D. Mécia Lopes de Haro (1240 ou 1243), a D. Isabel (1281) e a D. Leonor Teles (1372).


3 - Nuno Álvares Pereira | Aljubarrota
Devido ao seu posicionamento geográfico, Abrantes assume papel de relevo num dos momentos mais críticos dos acontecimentos revolucionários ocorridos em 1383-1385. Perante a invasão de Portugal pelas tropas castelhanas, aqui se reúnem as tropas de Nuno Álvares Pereira com as de João I nos primeiros dias de agosto de 1385 e no dia 6 se decide Aljubarrota, acontecimento celebrado por Camões nos Lusíadas:
Com toda a lustrosa companhia
Joane forte sai da fresca Abrantes,
Abrantes, que também da fonte fria
Do Tejo logra as águas abundantes.


4 - Almeidas
Após a consolidação da independência em 1385, D. João I concedeu a Fernando Álvares de Almeida outros bens e títulos, que constituíram a Casa de Abrantes.
Na linha de sucessão desta família, nasce por volta de 1450, talvez em Abrantes, D. Francisco de Almeida, que viria a morrer em 1510.
Em 1505 foi mandado para a Índia com o título de vice-rei, para dominar militarmente o Índico e construir um conjunto de fortalezas que impedissem os Muçulmanos de atacar as armadas portuguesas, o que fez durante três anos.
Foi um homem de mar experimentado e um administrador incorruptível e prestigiado. Em carta dirigida a D. Manuel dizia:
“enquanto no mar fordes poderoso, tereis a Índia por vossa, e se isso não tiverdes no mar, pouco vos prestará fortaleza na terra”


5 - Século XVI a XIX Conventos | Amuralhamento
O século XVI marca também um ponto de viragem na estrutura económica e social de Abrantes. A Câmara Municipal codifica o primeiro corpus de posturas municipais conhecido (1515), D. Manuel concede-lhe foral (1518) e D. João III nomeia-lhe juiz de fora (1536). Inicia-se a reconstrução de raiz das duas principais igrejas paroquiais (S. João e S. Vicente). Três ordens religiosas constroem ou reconstroem quatro conventos intra-muros (Nª Srª da Graça, Nª Srª da Esperança, S. Domingos e Stº António). A vila é dotada com uma nova Casa da Câmara e é instituída a Stª Casa da Misericórdia. Também a sucessão da Casa de Abrantes (Almeidas) é interrompida, sendo o senhorio de Abrantes concedido ao infante D. Fernando, filho de D. Manuel. No plano militar é no início do século XVIII que a vila readquire a sua antiga importância, sendo considerada “chave da província da Estremadura”. Por isso foi mandada fortificar parcialmente, sendo em diversas ocasiões classificada como praça de guerra de primeira ordem. Sabedor da sua importância estratégica, Junot ocupou-a militarmente (1807), sendo nomeado no ano seguinte 1º Duque de Abrantes.


6 - República
Abrantes assiste às primeiras atividades republicanas em meados da década de 80 do século XIX. Um pequeno grupo de jovens médicos e advogados, aliados a algumas figuras de prestígio local, ensaia as primeiras atividades de propaganda, colhendo no “arraial monárquico” um crescente número de aderentes à causa republicana. De disputa em disputa eleitoral e de comício em comício, o grupo cresce e funda-se o Partido Republicano de Abrantes, partido que em 3 de fevereiro de 1907, pela voz de um seu dirigente máximo, Bernardino Machado, faz a declaração pública: “quando fosse proclamada a República, a Vila de Abrantes seria elevada à categoria de cidade, em reconhecimento dos assinalados serviços prestados à causa da República”, promessa cumprida pela lei 601, de 14 de junho de 1916:
Em nome da Nação, o Congresso da República decreta, e eu promulgo a lei seguinte:
Artigo 1º: É elevada à categoria de cidade a vila de Abrantes.
Artigo 2º: Fica revogada a legislação em contrário.


7 - Estado Novo
A gradual estabilização do Estado Novo, aliada ao usufruto de uma mão-de-obra barata, permitiu o desenvolvimento de obras públicas nas várias frentes do mobiliário urbano e rural: construção de fontanários, monumentos, estradas, viadutos, escolas, etc. Para além da intervenção estatal e municipal neste domínio, é porém a partir de 1946 que entre nós vão ganhando forma os projetos dos grandes equipamentos, concretizados no todo ou em parte por iniciativa particular, de que são exemplos o Cine-Teatro S. Pedro, o Hotel de Turismo, o Colégio de Nossa Senhora de Fátima, o Colégio La Salle, etc.


8 - 25 de Abril
Após cerca de meio século de um sistema político assente no fascismo, na opressão e na ditadura, o povo, em abril de 1974, juntou a sua voz à do movimento das Forças Armadas e ajudou à queda do regime, inaugurando um novo ciclo de desenvolvimento, em liberdade, para Portugal. O período entre abril de 1974 e o 25 de novembro de 1975 foi conturbado, com dois Presidentes da República e vários governos, ora mais à esquerda, ora mais à direita. Foi uma sucessão de episódios de tensão, com perigos e ameaças em sentido contrário à matriz originária da Revolução. Contudo, os portugueses acabaram por comportar-se com elevação, civismo e tolerância, ajudando a construir um sistema democrático em paz e harmonia.


9 - Presente e futuro
As sociedades contemporâneas, mercê dos processos de globalização e massificação, tendem a esbater assimetrias entre o que é central e o que é periférico.
Estamos hoje à distância de frações de segundo de qualquer ponto do planeta.
São assim criadas novas centralidades, novos conceitos de vivência em comunidade, de busca incessante da elevação da qualidade de vida, por um lado, e de oferta do potencial de satisfação e realização dos direitos da cidadania de cada um e de todos, por outro.
Importa combater quaisquer processos de exclusão, mas ignorar esta realidade é não estar atento ao mundo.
Abrantes assume a sua vocação enquanto centro polarizador e dinamizador territorial, alternativo aos tradicionais centros urbanos de maior dimensão.
A sua modernidade, passado fértil em acontecimentos históricos e excecional localização geográfica fazem de Abrantes uma flor no coração de Portugal.

GPS: 39.462056N / 8.198250W


 
No society can have a future without a memory of its past.

In the wake of the urban rehabilitation of the historic centre of Abrantes, the Dr. Ramiro Guedes Square, due to its structuring position in relation to other public spaces, has assumed a central role in the organisation of the area.
For this reason, the Abrantes historical-chronological panel was conceived for the Dr. Ramiro Guedes Square, becoming an integral part of it and enriching the whole.


1 - Castle | Foundation | Knight | Afonso I’s coat of arms | Charter
Founded by Christian settlers in the mid-1100s, the town of Abrantes quickly became part of the military strategy outlined by King Dom Afonso I. The donation of its castle and its vast properties, made by the king to the Order of St James, in 1173, furthered the consolidation of the conquered territories and allowed the definition of community organization rules, which the December 1179 charter fully regulated:
“In the name of the Holy and Indivisible Trinity of the Father, Son, and Holy Ghost, Amen.
I, King Afonso, son of Count Henrique and Queen Teresa, in common agreement with my children, King Sancho, Queen Teresa and Queen Urraca, have decided to restore and people Abrantes.
Thus we grant this charter, along the same lines as the one done for Évora, to its present and future inhabitants.”


2 - Development of the urban nucleus and of the river as a commercial depot
Once the territorial occupation was underway, the area’s economic potential, largely due to the presence of the Tagus, progressively developed. The king and the monastery of Lorvão directly supported the conservation and exploitation of the fishing channel, causing boats to swarm by the hill’s south side.
The Santa Cruz Monastery became an important agrarian owner by purchasing a considerable number of properties in the district.
The emerging settlement acquired the status of “commercial depot”, transacting goods with the main ports of the Tagus river.
The town’s development is in some way proved by the fact that it was, over time, given to three Portuguese queens as their dowry: Dona Mécia Lopes de Haro (1240 or 1243), Dona Isabel (1281) and Dona Leonor Teles (1372).


3 - Nuno Álvares Pereira | Aljubarrota
Thanks to its geographical position, Abrantes played a major role in one of the most decisive moments of the revolutionary events that occurred in 1383-1385. After Portugal was invaded by a Castilian army, the troops of Nuno Álvares Pereira and Dom João I gathered here in early August 1385, in preparation for what would happen on 6 August: the Battle of Aljubarrota, an event that was celebrated by Camões in the Lusiads:
In the midst of this dazzling company,
João rode out from cool Abrantes,
Abrantes which delights in the fresh,
Brimming waters of the Tagus.
[transl. Landeg White]


4 - Almeida family
After the Portuguese independence had been consolidated in 1385, King Dom João I granted Fernando Álvares de Almeida a number of assets and titles, founding the House of Abrantes.
In the line of succession of this family was Dom Francisco de Almeida, who was born around 1450, perhaps in Abrantes, and died in 1510.
In 1505, he was sent to India as a viceroy, with the mission to promote the military domination of the Indian Ocean and build a set of fortresses that would prevent Muslims from attacking Portuguese ships, a task that occupied him for three years.
He was an experienced seaman and an incorruptible, celebrated regulator. In a letter to King Dom Manuel I, he wrote: “as long as you are powerful on the sea, India will be yours; lack power on the sea, and strength on land will little avail you”.


5 - 16th - 19th century Convents | Battlements
The 16th century represented a turning point in the economic and social structure of Abrantes, as its Council set down the first known corpus of municipal postures (1515), Dom Manuel I granted it a new charter (1518) and Dom João III appointed a chief judge for the locality (1536). The full reconstruction of the two main parish churches (São João and São Vicente) began. Three religious orders built or rebuilt four intramural convents (Nossa Senhora da Graça, Nossa Senhora da Esperança, São Domingos and Santo António). A new Town Hall was erected and the Misericórdia of Abrantes was established. The succession of the House of Abrantes (Almeida family) was interrupted, and the domain of Abrantes was conceded to Prince Dom Fernando, the son of King Dom Manuel I. The town would recover its former importance in military terms in the early 1700s, when it was considered “the key to the province of Estremadura”. Due to that, it was partially fortified and often classified as a cardinal military position. Aware of Abrantes’ strategic importance, General Junot occupied it in 1807; in the following year, he was granted the title of 1st Duke of Abrantes.


6 - Republic
Abrantes witnessed its first republican activities during the mid-1880s. A small group of doctors and lawyers, supported by a few local notables, began doing propaganda work among the “monarchic camp”, finding there a growing number of supporters to the republican cause. From election to election, from rally to rally, the group grew into the Abrantes Republican Party, which, on 3 February 1907, issued, through the voice of its leader, Bernardino Machado, the following public announcement: “once the Republic is proclaimed, the town of Abrantes will become a city, in recognition of the outstanding services rendered in the cause of the Republic”. This promise would be fulfilled by the law 601 of 14 June 1916:
On behalf of the Nation, the Congress of the Republic decrees and I promulgate the following law:
Article 1: The town of Abrantes is elevated to the category of city.
Article 2: All legislation to the contrary is revoked.


7 - Estado Novo regime
The gradual stability brought by the Estado Novo regime, combined with the widespread availability of cheap labour, allowed for a series of urban and rural public works: fountains, monuments, roads, viaducts, schools, etc. These were state-sponsored and municipal works, however; it would be only from 1946 on that a number of privately financed (in full or in part) large facilities began to be erected in Abrantes, such as Cine-Teatro S. Pedro, Hotel de Turismo, Colégio de Nossa Senhora de Fátima, Colégio La-Salle, etc.


8 - Carnation revolution
After about half a century of a political regime based on authoritarianism, oppression and dictatorial rule, the Portuguese people, on 25 April 1974, supported the Armed Forces in bringing down the dictatorship, thus opening a new development cycle in a now free Portugal. The time span between 25 April 1974 and 25 November 1975 was rather turbulent, with two Presidents of the Republic and several governments, some leaning more to the left, some more to the right. There were several tense moments, with dangers and menaces that ran contrary to the original intentions of the Revolution. However, the Portuguese acted with dignity, civility and tolerance, thus helping the peaceful and harmonious construction of a democratic regime.


9 - Present and future
In a time of widespread globalisation, contemporary societies tend to blur all asymmetries between what is central and what is peripheral.
Today, we are only fractions of a second away from any point on the planet.
Thus new centralities are created, as well as new concepts of community living and ceaseless search for higher standards of life, on the one hand, and offering the potential satisfaction and fulfilment of each and everyone’s rights of citizenship, on the other.
All sorts of exclusion must be fought against, but to ignore this reality implies an inattention to the world.
Abrantes assumes its vocation as a polarising centre and a source of territorial dynamics, an alternative to the usual larger urban centres.
Its modernity, rich historical past and matchless geographic location make Abrantes a flower in the heart of Portugal.


GPS: 39.462056N / 8.198250W


Largo Dr. João de Deus

Antiga Rua do Pasteleiro ou Largo da Cruz do Pasteleiro, um topónimo que se pensa estar relacionado com o ofício de pasteleiro. Foi neste largo que abriu a primeira casa que fabricava para venda a famosa Palha de Abrantes – a Casa Vigia. Em 12 de Janeiro de 1890, foi apresentado à Câmara um requerimento, por um grupo de sócios da Sociedade João de Deus, para mudar o nome para Largo Dr. João de Deus, tendo sido aprovado.

 
Depois das obras de remodelação em 2000/2001 o centro do Largo passou a contar com um elemento escultórico da autoria do escultor Laranjeira Santos: uma elipse provida de elementos geométricos que veio conferir identidade própria ao espaço e harmoniza-lo enquanto subconjunto urbano integrado num espaço mais vasto.
GPS: 39.462389N / 8.197500W


Largo Mota Ferraz

Antigo Largo da Misericórdia, cujo atual topónimo foi atribuído pela Câmara Municipal em sessão de 9 de Setembro de 1926. Manuel Ferreira da Mota Ferraz nasceu no Tramagal a 13 de Setembro de 1852 e faleceu em Abrantes a 4 de Março de 1926.

 
Depois de fazer exame para farmacêutico em Coimbra a 19 de Janeiro de 1878 abriu uma farmácia em Abrantes no dia 1 de Julho 1979. Vereador Municipal desde 1893 até 1908, interessou-se pelos problemas escolares de Abrantes, participou ativamente na vida do Montepio Abrantino e foi um grande impulsionador do projeto de eletrificação de Abrantes.
GPS: 39.461722N / 8.197028W


Largo General Avelar Machado

Este é um ponto de transição entre a Rua do Montepio, a Rua Nossa Senhora da Conceição, a Rua 17 de Agosto de 1808 e a Praça Barão da Batalha. De realçar o busto do General Avelar Machado monumento inaugurado a 27 de Junho de 1929, da autoria de Ângelo Teixeira (busto) e Raul Lino (pedestal). José Alves Pimenta de Avelar Machado, marcante personalidade abrantina, nasceu em 1848, no Rossio, tendo recebido as mais altas condecorações portuguesas e estrangeiras.

 
Foi por sua iniciativa que se conseguiu o abastecimento de água potável a Abrantes, por força da central térmica – a "fábrica da água" –, uma das mais potentes que então se construíram.
GPS: 39.461333N / 8.198667W


Largo do Chafariz

Antiga Rua da Fonte foi beber o seu topónimo à Fonte do Salgueiro, a única que existia dentro de Abrantes, a crermos no registo da sessão camarária de 3 de Julho de 1805, e que outro documento de 1644 ao designá-la por Rua da Fonte do Salgueiro parece corroborar. Augusto Salustiano Monteiro de Lima foi em 1891 o engenheiro militar responsável pelo projeto e obras de abastecimento público de água de Abrantes, e por esse facto a Câmara Municipal de Abrantes atribuiu o seu nome à antiga Rua da Fonte em sessão de 10 de Agosto de 1892.

 
O padrão desta rua atualmente relaciona-se com o seu topónimo medieval (Rua da Fonte) com o curso de água simbolizado no pavimento, e que tem origem na fonte criada no Largo do Chafariz, no seu extremo inferior, onde ainda se encontra um dos locais de abastecimento público de água do final do século passado.
GPS: 39.461806N / 8.199694W


Largo da Ferraria

Espaço aglutinador de varias ruas que chegam ao alto da cidade e onde se encontra, a meio, o pelourinho intitulado Padrão do Mundo. O padrão foi mandado construir na altura das comemorações do mundo português em 1940 e localizava-se inicialmente na praça Raimundo Soares. O padrão é encimado pela esfera armilar que representa o mundo e faz parte da nossa bandeira nacional.

 
Tem várias datas: 1140 e cruz dos templários, data que supostamente corresponde à data da fundação da nacionalidade portuguesa, e a referência à ordem dos templários que ajudaram a formar portugal.1148, data atribuída à conquista da vila de Abrantes por D. Afonso Henriques aos mouros, acompanhada com o respetivo brasão de armas da cidade.1640, data da restauração da independência de Portugal após a governação dos filipes. 1940, data da construção do padrão com o escudo de Portugal.
GPS: 39.464361N / 8.197500W


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