Pego
Distribuída por 36,08 km2 de área, a freguesia de Pego é uma das freguesias mais antigas do Concelho, já se conhecendo a sua existência em 1332. Porém, desconhece-se a data concreta da sua fundação. É uma terra com marcas de identidade específica. As casas e o rancho, os petiscos e o falar típico, são quatro cartões de visita do Pego. Quatro como as letras do nome. A grande riqueza do Pego é a sua especificidade cultural, começando num falar muito típico e único no concelho, passando pela arquitetura tradicional, gastronomia, artesanato e folclore.
O Pego é conhecido como a Terra das Casas Baixas e do folclore mais antigo do Ribatejo, uma vez que o Rancho Folclórico da Casa do Povo do Pego (1953) foi o primeiro grupo a dar a conhecer a cultura pegacha através das suas “modas” e “saias” (danças e cantares). Nasceu para representar a freguesia na primeira Feira do Ribatejo.
Aquando do concurso da «Aldeia mais Portuguesa de Portugal» a aldeia do Pego foi apenas eliminada na fase final, segundo consta, pelo facto da sua Igreja não ter torre. | A freguesia possui uma oferta gastronomia única e variada, de onde se destaca a açorda de sável, as migas de couve com bacalhau assado, as migas carvoeiras com entrecosto, o bucho e tripa e as couves com feijão.
Se estiver na freguesia não pode deixar de visitar a Quinta de Coalhos, a Central Termoelétrica de Pego, a Igreja Paroquial, cuja padroeira é Santa Luzia, o Pavilhão Desportivo do Pego e a Pia dos Burros no Jardim do Cruzeiro. Aprecie, também, as Casas baixas, caiadas de branco e debruadas com barras geométricas em corres vivas (azul, verde ou amarelo).
Muitas ostentam uma espécie de baixos-relevos característicos da Renascença, adaptados pela cultura local. Completam o conjunto, os poiais no exterior e as chaminés decoradas. Destacam-se as fachadas das casas decoradas com baixos-relevos, com os poiais no exterior e a decoração de algumas chaminés. |