• Estação de Canoagem de Alvega

    Alvega
    Estação de Canoagem

  • Capela de Nossa Senhora de Fátima Concavada

    Concavada
    Capela de Nossa Senhora de Fátima

  • Capela de Nossa Senhora da Guia de Alvega

    Alvega
    Capela de Nossa Senhora da Guia

  • Jardim da Concavada

    Concavada
    Jardim

  • Casa Acastelada de Alvega

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    Casa Acastelada

  • Capela de Nossa Senhora de Fátima Concavada

    Concavada
    Capela de Nossa Senhora de Fátima

  • Solar de Alvega

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    Solar

  • Jardim da Concavada

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    Jardim

  • Igreja Matriz de São PedroAlvega

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    Igreja Matriz de São Pedro

  • Capela de Nossa Senhora de Fátima Concavada

    Concavada
    Capela de Nossa Senhora de Fátima

 

freguesia de alvega e concavada

CONTACTOS
Travessa São Pedro - 2205-120 Alvega
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Alvega e Concavada


A União das Freguesias de Alvega e Concavada foi constituída em 2013 no âmbito da recente reforma administrativa nacional. Tem 2152 habitantes (2011) e 75,85 km2 de área. Alvega localiza-se a 17 km da sede de concelho e é composta pelas localidades de: Alvega, Areia de Baixo, Areia de Cima, Casa Branca, Casal Ventoso, Lampreia, Monte Galego, Portelas e Tubaral. Acredita-se que a ocupação humana da região remonte ao tempo dos fenícios, existindo ainda no sítio da Barca dos Bandos, ruínas de uma fortaleza. Alvega, também, terá sido ocupada pelos romanos, tendo chegado até aos dias de hoje alguns arruamentos, sepulturas, alicerces de casas, galerias subterrâneas, troços de calçada militar e restos de um possível aqueduto. A história de Alvega está envolta em lendas. Conta-se, por exemplo, que a Buraca da Moura (fenda profunda que existe junto à EN 118) era o local onde estava escondida uma bela Moura, que saía de noite para cantar os seus tristes lamentos. Também se relata que nesse local foi extraído ouro pelos romanos e pelos árabes e que esse túnel servia para transportar água para fazer mover moinhos de rega.

 

É uma freguesia que mantém algumas das suas tradições, como são exemplo os grupos que se reúnem, no dia 6 de Janeiro, para cantar as "Janeiras". No Carnaval ocorrem as "caqueiradas", que consistem em atirar-se pratos e bilhas partidas para dentro das casas quando as janelas estão abertas. Ainda nesta quadra, nas duas quintas-feiras que antecedem o Carnaval, existe o hábito de "chocalhar" os compadres e comadres. São levados chocalhos e outros objetos que produzam sons fortes junto das portas. Na primeira semana acontece nas portas das raparigas solteiras, ficando a segunda semana para a porta dos rapazes solteiros. Na Páscoa, as comadres oferecem aos compadres um bolo da sua autoria e em troca, os compadres oferecem prendas e/ou amêndoas. Para aproveitar os seus tempos livres em Alvega, sugerem-se as corridas de motos (raid), o jogo do Belho, o Tiro aos Pratos e o Tiro ao alvo.

É uma freguesia de cariz rural, onde é possível contemplar belas casas senhoriais.

 
O destaque nesta freguesia vai para a Igreja Matriz de S. Pedro – (no largo da vila) edificada no século XVIII. É constituída apenas por uma nave. Esta Igreja alberga no seu interior uma tela do mesmo século da sua edificação com a representação da Nossa Senhora da Glória, uma estante missal em talha que possui um brasão da Ordem de S. Domingos. Entre outros artefactos religiosos possuí também, outras telas de algum valor, de realçar a que representa a Assunção de Nossa Senhora.

 

Não deixe de visitar, também, a Casa Brasonada da Família Mata-Fome, a Quinta de Sto. António de Alvega, o Solar da Família Mendanha de Abrantes (que tem um portão em granito de estilo barroco com escudo esquartelado) e a Quinta de Pombal, com recantos, azenha e relevos rochosos, descrita por Alexandre Herculano como "... scenas de um anno da minha vida e apontamentos de viagem...". Dizem que no passado foi pertença do Marquês de Pombal e depois de Morgado Almada. A Quinta possui Capela, independente do edifício principal, que invoca a Nossa Senhora de Perpétuo Socorro. No interior existem interessantes pinturas, uma do século XVII e outra possivelmente de origem conventual do mesmo século. A parte rural da Quinta tem uma antiga fonte com um leão de mármore.

 

O Solar de Alvega (Solar Brasonado) é outro dos ex-libris da freguesia. Obtém-se uma vista espetacular do Vale do Tejo até Alvega, proporcionando também belos passeios até à praia fluvial, situada na margem esquerda do Rio Tejo. Aqui pode praticar desportos náuticos como a canoagem. Para além da pesca à lampreia, à enguia, à saboga e ao barbo, é também possível praticar a caça ao coelho, à perdiz, ao javali, à codorniz e ao pombo. São também por vezes realizadas batidas à raposa.


Aproveite para observar os Pegões da Ponte Romana, situados junto à estação elevatória do sistema de rega. Apesar de se atribuir à ponte um nome referente à época romana, a data da sua construção – e de acordo com alguns estudos efetuados – remonta à época de ocupação Filipina (1580-1640). Vale a pena visitar a Zona de Recreio e Lazer de Alvega / Estação de Canoagem. É um espaço público com diversas atividades e iniciativas náuticas, especialmente durante o Verão. Esta zona é constituída por um edifício de apoio com chuveiros, Bar, esplanada, espaço relvado, campo de voleibol de praia, praia fluvial e estação de canoagem.

 
Concavada dista a 15 km da cidade de Abrantes. A área da freguesia correspondente é de 19.4 km2 e tem um total de 734 habitantes. É composta pelas seguintes localidades: Concavada, Ribeira do Fernando, Casal Cortido, Casal da Coelheira, Monte Novo, e Galhofa. Quanto à etimologia da sua toponímia, “Concavada” provém de “Côncavo”, que reflete o posicionamento geográfico desta terra. Segundo os autóctones, terá tido origens nuns cuncas que terão vindo a esta terra fazer uma cavada para, depois, aí se fixarem.

 

Concavada foi constituída freguesia em 4 de Outubro de 1985, sendo uma das freguesias mais recentes do concelho e estando a sua história muito ligada à freguesia de Alvega. Fora em tempos idos, uma terra de pescadores e oleiros, sendo que atualmente estas atividades foram substituídas pela prestação de serviços e pequenas indústrias como a serração, metalomecânica e construção civil. Concavada é o berço de um grande Poeta, António Botto que aqui nasceu, em 1897. Foi escritor e viveu no Bairro de Alfama, em Lisboa. Empregou-se muito novo numa livraria, tornando-se amigo de Fernando Pessoa. Partiu para o Brasil em 1947. Ficou conhecido porque a sua obra evoca o quotidiano da vida triste de Alfama e pelo canto da beleza masculina. Faleceu em 1959, no Rio de Janeiro.

 

Nesta freguesia não deixe de visitar o Jardim António Botto (na sede de freguesia), com o busto de homenagem ao poeta, a Casa de António Botto, onde se pode observar os azulejos que decoram as fachadas das casas, com motivos alusivos a diferentes períodos da azulejaria e aprecie as casas decoradas com baixos-relevos.

 

Outro dos pontos de interesse da freguesia é a Capela N. Sr.ª da Guia, fundada em 1626, numa propriedade particular. É um templo de forma circular com cobertura copulada. A porta exterior é encimada pelo brasão da família.


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